O IPC (Instituto de Planejamento de Cascavel) apresentou na manhã do dia 15 de junho, em reunião no Codesc (Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Cascavel), realizada no auditório do Sinduscon Paraná Oeste, o Plano de Mobilidade de Cascavel para os próximos 20 anos. O presidente Ricardo Lora e o diretor Edson Vasconcelos representaram o Sinduscon Paraná Oeste no encontro.
Esse é o primeiro plano de mobilidade contratado por Cascavel. De acordo com Edson Vasconcelos, o plano é fruto de um compromisso político feito pelo prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, junto ao Codesc.
“É muito importante Cascavel ter esse planejamento e estudo pois ele permite perceber a mudança da mobilidade, principalmente pós pandemia da Covid-19, somadas às tendências de micromobilidade e acessibilidade, juntamente com os grandes corredores de acesso do transporte público. Tudo isso permite, olhado a longo prazo, uma linha de sequência de trabalho para que Cascavel se adeque para chegar daqui há 20 anos com uma mobilidade eficiente”, comentou.
“Estamos num ambiente totalmente técnico, o Codesc vem promovendo ações para propiciar os planos a longo prazo, hoje poder contribuir neste plano de mobilidade é fundamental para podermos cumprir parte da nossa missão”, pontuou. Vasconcelos, enalteceu, ainda Tales Riedi Guilherme, presidente do IPC-Instituto de Planejamento de Cascavel, equipe da prefeitura e ao engenheiro Thiago Affonso Meira, por oportunizar os conselheiros técnicos a oportunidade de contribuir nessa etapa do Plano de Mobilidade.
Devido o objetivo do encontro a maior concentração de participantes ficou entre os membros técnicos das câmaras de Urbanismo e meio ambiente, coordenada por Deborah de Camargo Paciornik e Transporte e Mobilidade, coordenado por Carlos Bonamigo Jr.
Apresentação técnica do Plano de Mobilidade de Cascavel foi conduzida pelo engenheiro Thiago Meira, da Logit, empresa de São Paulo com mais de 30 anos de tradição. Ele abordou mobilidade do transporte coletivo e individual, do crescente uso de bicicletas e veículos elétricos, de gargalos e congestionamentos e de ferramentas disponíveis para maximizar melhorias. Caso nada seja feito, a tendência é de o transporte individual piorar em 20% nos próximos 20 anos em Cascavel. A situação das calçadas é outra preocupação considerada no estudo.
Algumas intervenções para melhorias no trânsito já ocorrem e os resultados são considerados muito bons. Somente para bicicletas, a extensão de ciclovias projetada é de 120 quilômetros. Há estudos também para otimizar a performance do transporte coletivo urbano. O uso de ônibus com duas portas é considerado em algumas rotas. “Estamos usando conhecimento técnico, informação, indicadores e tecnologia para buscar as melhores respostas para os desafios de hoje”, segundo Thiago. “O que se busca também é oferecer aos moradores uma cidade mais eficiente e agradável”. O estudo do plano de mobilidade vem acontecendo há dois anos em Cascavel.
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